Por Luiz Roberto Coelho Nascimento, Thais Araújo e Marinilde Verçosa Ferreira.
O objetivo deste estudo é explorar recortes da estrutura de oferta de equipamentos de transporte público e alguns
detalhes da sua demanda na cidade de Manaus, no período 2000–2017, a partir da intensificação de entrada de
substitutos próximos no mercado de transporte urbano, no contexto da mobilidade urbana. O transporte público
já algum tempo enfrenta problemas de perda de passageiros, em média, 3 milhões de passageiros por dia. Isto
está associado a uma combinação de fatores, inclusive aos problemas gerados por crises econômicas dos anos
2010, que por sua impacta no emprego. Observa-se que a mobilidade no interior da cidade tem sido um tema
incontornável, pelo menos na Amárica Latina e no Brasil. A cidade de Manaus na condição metrópole, a
exemplo de outras capitais de grande porte no país, tem vivenciado problemas de mobilidade urbana, por conta
do crescimento da população e da economia. Isso tem implicações sobre as demandas sociais, tais como:
educação, saúde, segurança, lazer, emprego e transporte público eficiente, inclusive. O sistema de transporte
público tem o monopólio para explorar uma ou mais rotas, mas não tem o monopólio das ruas e avenidas,
porque vários equipamentos de transporte alternativos acessam ao mesmo tempo as mesmas ruas e avenidas, de
forma que subtrai parcela do mercado do transporte público. É uma realidade incontornável.
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